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O que é adquirente? Conheça tudo sobre esse participante do processo de pagamentos eletrônicos

Publicado em 09 de maio de 2022 por Redação Zoop
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Se o seu negócio trabalha com pagamentos eletrônicos, com certeza, já deve ter ouvido esse termo. Mas você sabe exatamente o que é adquirente e qual a participação desse tipo de empresa no fluxo de pagamentos online e presencial?

O adquirente é um intermediador que conecta o comércio a bancos, instituições de pagamento e/ou bandeiras de cartão, possibilitando que os pagamentos via cartão de débito, crédito ou pré-pago, bem como outros métodos, como o Pix e as carteiras digitais, sejam efetivados.

Na prática, quem é adquirente recebe o valor proveniente de uma venda e transfere ao lojista no prazo estipulado no contrato de prestação de serviços — que pode ser de até 30 dias, dependendo se a função e meio de pagamento utilizado.

Quanto ao uso do cartão com meio de pagamento, um dos que mais são mencionados quando o assunto são intermediadores de pagamento, vale destacar que ele continua sendo um dos mais utilizados pelos brasileiros.

Dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços, Abecs, referentes ao terceiro trimestre de 2021, apontaram que o setor de cartões encerrou esse período com crescimento de 35,8%, comparado ao anterior.

No total, foram transacionados R$ 687,3 bilhões, sendo R$ 420,1 bilhões no cartão de crédito; R$ 235,3 bilhões no cartão de débito e R$ 31,9 bilhões no cartão pré-pago.

Considerando apenas as compras não presenciais, a Abecs revela os seguintes números, também referentes ao terceiro trimestre de 2021:

  • cartão de crédito: R$ 141,1 bilhões (+41,7%);
  • cartão de débito: R$ 3,8 bilhões (-85,3%);
  • cartão pré-pago: R$ 1,7 bilhões (+69,2%).

 

Presencialmente, os pagamentos por aproximação tiveram um crescimento de 300% no mesmo período, movimentando R$ 57,5 bilhões da seguinte forma:

  • cartão de crédito: R$ 32,1 bilhões (+568,1%);
  • cartão de débito: R$ 16,9 bilhões (+89,1%);
  • cartão pré-pago: R$ 8,5 bilhões (+1.284%)

 

Ou seja, oferecer cartões como meio de pagamento é essencial para evitar que se perca vendas, bem como é importante conhecer tudo o que contempla o seu processo.

Por isso, confira agora o que é adquirente, subadquirente, como funciona o mercado de adquirência no Brasil e como a sua empresa também pode fazer parte dele.

Afinal, o que é adquirente?

Ainda com dúvidas sobre o que é adquirente? Pois saiba que se trata de uma empresa responsável pela intermediação dos pagamentos eletrônicos, tais como cartões, Pix e carteiras digitais. Ou seja, ela funciona como uma ponte entre o recebedor e as instituições financeiras.

Nas vendas presenciais, o adquirente atua nas máquinas de cartões. Já nas vendas online, esses intermediários podem operar diretamente nas plataformas de venda. 

O investimento para ter um adquirente direto como parceiro de negócio tende a ser um pouco elevado. Por conta disso, comumente, essa solução é mais utilizada por negócios com alto volume de vendas.

Empresas que querem uma solução com menos custos, mas com o mesmo objetivo e vantagens, podem contratar o serviço de uma subadquirente.

O que é subadquirente?

Visto que estamos falando sobre o que é adquirente, é preciso falar também sobre o que é subadquirente e, dessa forma, dar a você mais uma opção de escolha desse tipo de serviço financeiro.

Subadquirente é uma empresa que também faz a intermediação do processo de pagamentos eletrônicos, seu processamento e liquidação, a exemplo dos realizados com cartões de crédito, débito e pré-pago. 

No entanto, a diferença é que ela se comunica com a adquirente que, por sua vez, faz a verificação dos dados de pagamento junto à bandeira do cartão e banco e, em seguida, devolve a informação de aprovação ou não do processo à subadquirente.

Uma das principais vantagens de ter parceria com uma subadquirente é o fato de conseguir personalizar os serviços financeiros oferecidos aos clientes. 

Outro ponto de destaque é que essa solução atende com precisão pequenas, médias e grandes empresas dos mais variados segmentos.

Leia também: “Adquirente, subadquirente e gateway de pagamento: diferenças e como escolher a melhor solução para o seu e-commerce” 

Quais as vantagens e desvantagens de trabalhar com uma adquirente?

Agora que ficou mais claro o que é adquirente, é bem interessante que você também conheça as suas vantagens e desvantagens, concorda? 

Entre as que mais se destacam estão:

  • vantagens:
    • geralmente, têm custos por transação menores que os praticados pelas subadquirentes;
    • há diversas opções de empresas desse tipo no mercado.

 

  • desvantagens:
    • soluções antifraude tendem a não estarem integradas, sendo necessário adquirir ferramentas à parte;
    • costuma gerar custos elevados para o credenciamento dos negócios.

 

E quanto às subadquirentes, quais seriam os pontos positivos e os negativos? Confira antes de tomar a sua decisão:

  • vantagens:
    • é viável para todos os portes empresariais, e até mesmo para pessoas físicas, visto ter um processo de implementação menos burocrático;
    • oferecem sistema antifraude integrado.
    • oferecem soluções financeiras personalizadas
  • desvantagens: 
    • costumam cobrar taxas por transação maiores que as cobradas pelas adquirentes.

 

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Como funciona o mercado de adquirência no Brasil? 

O mercado de adquirência no Brasil é o setor que abrange as empresas que fazem a intermediação entre comerciantes, bandeiras de cartão, bancos e instituições de pagamento, as quais também podem ser chamadas de credenciadoras.

Além de fazer essa comunicação, elas também são as responsáveis pela liquidação dos valores, já que são as adquirentes que repassam o valor do pagamento para o vendedor em um prazo predefinido, conforme explicamos logo no início deste artigo.

Para fazer esse serviço as credenciadoras cobram taxas, que tendem a variar de acordo com o método de pagamento, a função utilizada para pagamento (débito ou crédito) e tempo para repasse da quantia paga — geralmente, menos dias entre a transação e o recebimento tende a ter custos operacionais maiores.

O que talvez você não saiba é que é possível transformar a sua empresa em uma subadquirente, sem se desviar do seu core business, gerando uma nova fonte de receita para o seu negócio.

Quer saber como isso é possível? Então confira agora mesmo o artigo “Como ser um subadquirente ou fintech de sucesso? Os 7 pontos principais

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